sábado, 5 de dezembro de 2020

Contar com orgulho .A minha mãe.

 Contar ,o bom que se viu. para nunca esquecer.

É dar valor ao Passado ,e com ele aprender.

O  Passado é aquele que te deu educação.

Porque Passado ,e Presente ,

andam sempre pela mão.

Se te esqueces do Passado ,anda tudo em confusão.

Anda o Passado esquecido ,e o Presente em ilusão.


Coisas ,que meu coração sente.

Eu aqui pela mão da minha mãe com um ano e picos de idade , no adro da Igreja de Nossa Senhora da Piedade, que fica no centro da Cidade de Porto Santo .Me lembro muito bem desse vestidinho , era branco com uns cavalinhos castanhos, eram feitos por uma tia minha irmã de meu pai , que fazia ela própria  pois era costureira , toda a roupa que eu vesti em pequena eram feitos por ela , e enviados em nome de meu pai , para eu vestir,de Vila Real de Santo António ,do Algarve . Pois meus pai era algravio e foi trabalhar para Porto Santo para eu Fábrica de conservas, e por lá casou com a minha mãe , a minha origem é metade algarvia e outra metade portosantense. Me lembro muito bem alegria de meu pai quando a minha tia lhe enviava qualquer encomenda ,pois ela tinha sempre o cuidado de lhe mandar revistas , e jornais do algarve para ele tomar conhecimento do que se passa na sua terra ,pois Porto Santo em 1952 pouco ou nada tinha de papelarias que meu pai compra-se jornais ,e assim aproveitava sempre que alguém vinha ao Continente ,e lhe perguntavam que queria da sua terra e ele respondia jornais, até que um dia mais tarde foi assinante  e já recebia o jornal porque a partir de 1962  foi inaugurado o Aeroporto e daí haver mais correspondência já não era preciso ir para a Madeira de barco, e depois de volta vir para Porto Santo nos barcos de carreira. Que antes do Aeroporto era os únicos transportes . Estes barcos e a companhia insulana com navios de transporte que passavam por Porto Santo, como o gorgulho, Madalena  onde cheguei a fazer viagem para a Madeira. Depois começou uns pequenos barcos a fazer viagens de passageiros entre Porto Santo Madeira. Mais tarde foi daqui o lisbonense que ainda faz a travessia de Cacilhas Lisboa, mas o barco tinha  o fundo direito para a travessia do rio e para o mar entre Porto Santo Madeira se tornava perigoso balançava muito. Sei que ouve um primeiro barco do que estes que vou mencionar , mas não me recordo, me recordo do pirata, Milano,Machiqueira .
                                                
Era o eborense mas como tinha ido aqui de Lisboa,  nós dizíamos o lisbonense.







segunda-feira, 30 de novembro de 2020

O Tempo.

 O Tempo ,é um velhinho ,

que nos ensina ,tanta coisa,

Sempre quis ,ficar velhinha ,a seu lado.

Que neste Natal ,ele nos traga,
Um saco de muita saúde, para o mundo ,inteiro.