PEQUENOS VERSOS

Acácias
I
Acácias e mais acácias!
acácias do coração,
as Ruas ficam tão belas.
Com o amarelo que dão.
II
Porque a Primavera entrou,
logo Acácia deu flor,
deu beleza há Primavera.
Para lhe mostrar Amor.
III
Acácia é uma árvore,
de humilde compreensão,
que em qualquer lado se dá.
Só precisa de ter chão.
IV
Pelas ruas onde passo,
só vejo o seu Amarelo
e quando passo por elas.
O Dia fica mais belo.



Já chegou a Primavera!
vestida de alegre cor
tão verde da cor da hera.
traz uma esperança de amor.
A Primavera chegou!
traz a cor do céu azul,
O Sol ameno levou,
a tristeza para o sul.




Porque será que nós temos,
Na frente dos nossos olhos
Tantas coisas que não vemos.
Nem mesmo perto dos olhos.
I
Quantos fatos aí vão.
Tantos brancos colarinhos,
são pedacinhos de pão.
Roubados aos pobrezinhos
II
Será feliz quem se ilude,
Com o que o governo diz,
Mas eu não acredito nem quero.
E assim sou mais feliz.
F.D.F. 9-02-2020
Sou Assim.
Não sou esperta nem bruta,
Nem bem nem mal educada:
Sou simplesmente o produto
Do meio em que fui criada.
I
Se no sentir fui distinta,
Talvez ,seja essa a razão,
Agora levo e não sinto,
Os pontapés que me dão.
II
Hoje acordei assim,
Pois nem sempre é igual,
E enquanto assim for.
Ninguém vai levando a mal
F.D. F.09/02/ 2020

Abril águas mil !
é isso que está a fazer,
com a chuva a cair.
Para o Covid desaparecer.
II
Abril é o meu mês,
o meu mês de nascimento,
é um mês de pouca chuva.
Pouca chuva e pouco vento.
III
O Abril deste Ano,
entra em sua casa,
com um concelho positivo.
Se quer viver ,fique em casa.

01/04/20  felizarda drumond faustino.
Meu país , abençoado,
onde há sol em cada canto.
E Mar por todo o lado ,
Nem há  Céu mais azul ,que o nosso.
E agora de cabeça ,pendida,
Choramos ,e pedimos a Deus,
e de mãos caídas ,com olhos postos no Céu,
 Por sofrer de uma doença.
Que não ,nos quer ,deixar em pé.
felizarda  drumond.

Ano Novo
               I 
Ó Ciranda ou cirandinha.
Vamos todos se cuidar.
Porque a vida são dois dias
E  o Ano está acabar.
            II
Está a entrar o Ano Novo.
Com regras a cada dia.
Mas se tivermos cuidado.
Podemos ter alegria.
            III
Ano de grandes conquistas.
Na forma de comportar.
Respeitando a Natureza.
Se queremos cá andar.
               IV
Porque o Ano que vai nascer.
É um Ano de grande luta.
Luta pela sobrevivência.
Porque a vida já é curta.
            V
E  agora por aqui fico.
Te desejo melhor Ano.
Para todos os 12 meses.
Que vêm para o ser humano.

Mais um brincadeira,
felizarda drumond faustino.

Bandeira do meu País.
Que andamos desacreditados.
É melhor morrer poe ela.
Do que sermos ultrajados.
              II
São ladrões às claras.
Tudo lhes fica bem.
Roubam o que lhes apetece.
Até sua própria Mãe.
            III
Inúteis que nada valem.
Desnecessários parasitas.
Pena que nada fazem.
Só são grandes chupistas.
felizarda drumond faustino.
Amo o meu País.

Poluição.
Muitos dizem.
Não moro perto do Mar.
Nada tenho a ver com isso.
Mas quem faz poluição.
É responsável por isso.
Podes não deitar no Mar.
Mas vens a deitar no chão.
E com a chegada das chuvas.
Que tudo leva na corrente.
Leva o lixo que fazemos.
O nosso e de muita gente.
felizarda faustino.
A Morte
Estar sob ameaça de morrer.
Mas com a esperança de viver.
Quando o doente ainda vive.
Numa cama a sofrer.
II
Entre a vida e a morte.
Cada um pensa na sorte.
Será que irei viver.
Ou será que terei a morte.
III
Ela vem de mansinho .
Ela nos nomeia e prefere.
Não escolhe novos nem velhos.
Leva a vida quando quer.
IV
Escolhemos tudo na vida .
Reclamamos e criticamos.
Amamos e sofremos.
Mas há morte nada dizemos.
janeiro 2021.

Rosas 
I
Os meus netos são tão lindos.
É tudo o que uma avó tem.
É a riqueza dos filhos .
E a riqueza  de uma mãe.
II
Adoro suas traquinices 
Eas conversas que eles tem.
Já sabem  se defender.
E querem o que lhes convêm.
III
Têm um pouco do pai.
Um  pouco de sua mãe.
São as rosas deste Mundo.
Que devemos tratar bem.
IV
Mas o mundo está tão feio.
E o seu futuro também.
Para os netos  deste mundo.
Que é o melhor que o mundo tem.
janeiro 2021.
 O Natal .
O Natal dos pequeninos.
Que dos grandes é sofrimento .
É ternura é encanto.
Para outros é lamento.
II
Só a criança inocente .
Ama este grande dia.
Porque depois de adulto.
Tudo é hipocrisia.
III
Andamos o Ano todo.
Sem saber estar presente.
E quando chega este dia.
Damos troca de presente.
IV
Neste Natal de Covid.19
Natal de pouca alegria.
Onde só Deus é que sabe.
Quando acaba a pandemia.
V
Desejo tudo de bom.
Do fundo do coração.
Saúde , Paz e amor.
Nesta altura de união.
felizarda drumond faustino.


I
Meu Deus tenho cá um frio !
Que não posso acreditar.
Mesmo com o quente ligado.
Continuo a gelar.
II
Já hoje na minha volta.
Me custou a suportar.
O frio era gelado.
Que me custava andar.
III
O sentimento que tinha.
Era de entrar no café.
Tomar um café bem quente.
Para me manter em pé.
IV
Dizem que no inverno.
Nos dá para emagrecer.
Comigo não acontece .
Pois não paro de comer.
 
 Hoje estou a me sentir!
Com os pés a fugir do chão.
Porque as raízes que tinha.
Já estão debaixo do chão.
I I
Quando a raiz começa.
Toda ela a se soltar
Começamos a sentir.
O corpo a desabar.
III
Quando a raiz se solta.
E noz dá esse esticão.
Começamos a sentir .
Aperto no coração.
IV
E a vida fica parada.
E os anos vai passando.
Já não nos interessa nada.
Neste mundo de engano.

Escrevo
Alguém deve pensar.
Que não estou bem da cabeça.
Mas quando dá para escrever.
Não à coisa que não apeteça.
II
Escreve mulher escreve.
Escreve com tua mão.
Com caneta ou com lápis.
Com letras do coração.

 I
Estão a podar a árvore!
Perto de minha  janela.
Para ela vir  mais forte.
Ficando linda e bela.
II
A seguir começa os ramos.
Todos  eles a rebentar.
E logo os passarinhos.
Fazem ninhos "pra" criar.
 III
Eu amo muito esta árvore.
Junto da minha janela .
~Mas a Rua fica linda.
Com outras iguais a ela.
IV
A seguir à Primavera.
Começo a ouvir cantar.
Os passarinhos nos ninhos.
Que ela ajudou a criar.
V
E enquanto eu for viva.
Vendo seus bens naturais.
Me dando oxigénio e sombra.
Que mais quero eu dela.
Felizarda 10/ 02/ 20222.
A minha cabeça diz!
O que o corpo não  consegue.
Diz que devo beber água.
O corpo diz não ter sede.
A minha cabeça diz.
Que devo emagrecer.
Mas a minha boca diz.
Tenho fome vou comer.
A minha cabeça diz.
Então come com cuidado.
Não comas bolos nem pão.
Mas o corpo olha de lado.
A minha cabeça diz.
Vai te pesar na balança.
O corpo fica assustado.
"Diz" a culpa é da balança.
A minha cabeça diz .
Sempre  armada em esperta.
Olha eu bem te avisei.
Agora faz uma dieta.
felizarda drumond faustino 
20/02/2022












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