quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

As coisas bonitas que encontro na minha volta do dia a dia.

 Adorei este vazo.
                                            Ontem na minha primeira ida há praia.

                                                                   I

                                                  Ó Mar de água salgada!

                                                  Que saudade eu tinha.

                                                   Só ouvia o teu som.

                                                    Mas te ver nunca podia.

                                                                 II

                                                   Me embalaste com teu som.

                                                   Nesta altura de pandemia.

                                                   Onde ao acordar de manhã.

                                                    Pronta para enfrentar o dia.

                                                                     III

                                                   Hoje te consegui ver.

                                                    E senti grande alegria.

                                                    Me ajudaste a esquecer.

                                                    Um ano de pandemia.

         felizarda drumond faustino--- 24 -02 -2021




                                               


 



 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Meus anos de criança ,

As uvas de Porto Santo ,que nos ano 1959  eram a riqueza de uma ilha ,eu e outras crianças quando chegava a altura da vendima ,era uma alegria para se correr atrás do carro de vacas que levava as tinas cheias de uvas para o lagar ,a nossa ideia era que ao cair um cacho de uvas no chão se pudesse apanhar para podermos comer, mas quem levava o carro muitas vez voltava atrás o apanhava e corri com as crianças e novamente o colocavam na tina ,se ficava triste mas era assim a ideia de um povo ,que nem percebiam a ideia das crianças era comer uvas ,e nós inocentes se ia até ao lagar ver as uvas serem carregadas para dentro dele ,eu adorava ver os homens entrar para dentro e com os pés pisar as uvas ,por ali ficava até que um deles disse-se para ir embora para casa .No outro dia se as vinhas fossem próximo de minha casa ,eu e uma prima minha Fátima lá se ia com ou sem cestinho ,apanhar uns restos que eles deixavam pequeninos era uma alegria coisas de criança que se passava fome de fruta sem saber, porque os nossos pais nunca compravam fruta, talvez eu e minha prima se tivesse tudo mais sorte porque se tinha família na outra ilha que era a Madeira ,uma ilha com muita fruta na altura. Os  meus pais e a minha tia mandava sempre pelo Natal um galo para o dia de Natal ,e a família retribuía com futa e outras coisas, e assim só de ano a Ano se tinha essa riqueza principalmente a laranja e a banana na nossa mesa ,era pouco para cada um mas para mim o que importava era ver na mesa aquilo que não via o ano todo .hoje se tem tudo e pouco damos valor à natureza que nos dá a maior riqueza que é a fruta ,hoje essas lindas vinhas algumas estão secas ,outras foram vendidas ,porque os filhos daqueles que trabalharam se desfizeram de tudo por dinheiro e assim a riqueza da uva se foi , homens que trabalhavam de sol a sol com sua enxada para verem e terem as suas vinhas e o seus vinho que era exportado muito dele para a Madeira para fazer o famoso vinho Madeira e do bom vinho que dava ,são poucos os que com amor há terra que seus pais deixou ainda a cultiva. Aqui deixo esta pequena recordação da minha infância .felizarda faustino.
                                             
Doces como mel ,e e a uva preta também é uma uva rara.


 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Recordar o melhor da minha infância.


 Ainda hoje ! sinto amor pela minha primeira  boneca de trapo ,feita pela mão da minha madrinha de Batismo tinha eu os meus 4 anos de idade .Me lembro como se fosse hoje ,foi uma recordação que jamais uma criança esquece. Era esta senhora que está na foto era  minha Madrinha    seu nome Maria  do Nascimento Melim  ,depois de me ter oferecido a boneca nunca mais  vim a saber dela !  Só  mais tarde  vim a saber que esteve em Porto Santo mas eu já tinha saído da ilha casada e vim para Lisboa Ela  casou e foi para o Brasil ,não sei se será viva ainda , e não sei se alguma vez a irei ver adorava a ver novamente ,mas a boa recordação guardarei no meu coração .  No  Porto Santo no ano de 1953 as bonecas para crianças eram feitas pelas próprias mães ,quando elas tinham paciência ,a seguir havia outras de papelão que eram vendidas nos Arraias das três Igrejas da ilha , eram vendedores que vinham da Madeira e traziam tanta coisa para criança , penduravam no toldo da barraca , e nós  só se olhava muitas vezes  ,mas feliz era a criança que seus pais podia  comprar  um brinquedo. Mas eu fiquei feliz com a minha  boneca de pano até os dias de hoje com os meus 70 Anos. Era uma grande amiga de minha mãe e das minhas tias  pois cresceram juntas .  Sua casa era próximo . Hoje a casa onde vivia que era de seus pais ainda existe porque foi vendida a um casal da Madeira , esse casal já morreu mas continua os filhos que sempre tentaram manter a casa como ela era fazendo poucas alterações.


Maria do Nascimento Melim.
Mais tarde tive outra  boneca que foi comprada numa festa do Arraial de Nossa Senhora da Graça ,fiz uma grande birra para ter essa boneca ,era feita de massa e os meus pais não a queriam comprar porque sabiam que era minutos nas minhas mãos e assim foi começou a ficar mole e lá se foi a boneca ,ao chegar a casa levei que contar por querer a boneca ,era um encanto andar pela mão dos meus pais e ver as barracas de vendedores da Madeira com brinquedos pendurados.
Estas eram as tais bonecas feitas de farinha ,era e é fabrico Regional da Madeira  penso que já deve ter alguns 100 anos se não me engano  não deve de  faltar muito porque em 1954 já havia essas bonecas. Logo a seguir havia uns colares de rebuçados e todas as cores era das crianças irritar os pais a pedir ,e que os nossos pais não tinham um tostão que era o escudo dessa altura para comprar .Também de fabrico madeirense .
Mais tarde com os meus 50 anos num Arraial comprei  estes colares de todas as cores ,só para ter o prazer de ter o colar  de rebuçados ,que ao chegar a casa de minha mãe ela se riu e disse muito pediste tu e teus irmãos mas não se tinha dinheiro na altura.
Me lembro do meu irmão a seguir a mim ,o João Augusto que ficava com os olhos a brilhar para estes carrinhos 

mas como era mais calado ,nada dizia nada  .Uma altura no Natal de 1959 ,não me esqueceu alegria que ele teve e meu irmão António por meu pai lhes ter colocado no sapinho  um era de cor verde e o outro amarelo ,alegria deles era tanta que nem lembro do que tive nesse ano no meu sapato e já tinha 9 anos ,me distraí mais com a prenda deles  coisas de infância que custava a ter e que se dava valor ao pouco que se recebia ,hoje as crianças tem de tudo e são poucos os que dão valor veremos agora que esta pandemia veio para ficar e ensinar muita coisa, se  aprenderem.
157 02/2021 felizarda drumond faustino. A partir deste natal tudo começou a mudar , pois já os meus pais tinham mais um filho 😍 seu mais um irmão, já éramos quatro e o pai Natal começou a colocar só rebuçados e alguns amendoins.






segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

O Povinho

 Marcelinho pão e vinho!

Diz ser a favor do povinho.

Por onde anda o marcelinho.

Que anda muito caladinho.

Deixa o governo fazer.

Tudo o que bem lhe apetece.

Pra" ele está tudo bem.

É o que o povo merece.

O povinho é usado.

Sempre para bem da Nação.

Mas quando chega a vez dele.

Nunca há ocasião.

O Povo está caladinho.

Pela palhaçada que fez.

Bem pode ficar há espera.

Que lhe chegue a sua vez.

felizarda 01/02/ 2021

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Por onde andam.

 A casa que era conforto.

Virou a nossa prisão.

Mas ainda temos sorte .

De ir buscar o nosso pão.

Me mata este silêncio.

Me aperta o coração.

Mas há sempre alguém pior.

No meio desta confusão.

Só se ouve o som do mar.

E o silêncio da morte.

Andamos cá neste mundo.

Entregues há nossa sorte.

Na minha volta da manhã ,tudo está assim, por onde anda aqueles que me davam o bom dia.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Sol

Se o sol que temos hoje.
Que é Estrela ao redor da terra.
Que dás luz e dás calor.
Nos ajuda com teu raios.
Neste sofrimento de dor.
Nos dá paz no coração.
E com esse teu calor.
Nós dá música e união .
I
Ó  Sol que nos aqueces.
Dá-nos o teu bom calor.
Queremos saúde e alegria.
E aquecidos com amor.

 

domingo, 20 de dezembro de 2020

Pandemia

Meu Deus nem quero pensar.
Neste Natal de aflição .
Ela afasta pais filhos e netos.
No meio desta confusão.
Ela tira o pão a muitos.
Dá sofrimento dá dor.
É uma prova muito grande.
Para mim que sou pecador.
Porque não a vemos nós.
Só sentimos sua dor.
Senhor eu te peço.
Te peço de coração.
Que olheis pelo Mundo.
E nos dês a tua mão.
felizarda d faustino.