quinta-feira, 18 de março de 2021
Árvore frente da minha janela.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
As coisas bonitas que encontro na minha volta do dia a dia.
I
Ó Mar de água salgada!
Que saudade eu tinha.
Só ouvia o teu som.
Mas te ver nunca podia.
II
Me embalaste com teu som.
Nesta altura de pandemia.
Onde ao acordar de manhã.
Pronta para enfrentar o dia.
III
Hoje te consegui ver.
E senti grande alegria.
Me ajudaste a esquecer.
Um ano de pandemia.
felizarda drumond faustino--- 24 -02 -2021
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
Meus anos de criança ,
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
Recordar o melhor da minha infância.
Ainda hoje ! sinto amor pela minha primeira boneca de trapo ,feita pela mão da minha madrinha de Batismo tinha eu os meus 4 anos de idade .Me lembro como se fosse hoje ,foi uma recordação que jamais uma criança esquece. Era esta senhora que está na foto era minha Madrinha seu nome Maria do Nascimento Melim ,depois de me ter oferecido a boneca nunca mais vim a saber dela ! Só mais tarde vim a saber que esteve em Porto Santo mas eu já tinha saído da ilha casada e vim para Lisboa Ela casou e foi para o Brasil ,não sei se será viva ainda , e não sei se alguma vez a irei ver adorava a ver novamente ,mas a boa recordação guardarei no meu coração . No Porto Santo no ano de 1953 as bonecas para crianças eram feitas pelas próprias mães ,quando elas tinham paciência ,a seguir havia outras de papelão que eram vendidas nos Arraias das três Igrejas da ilha , eram vendedores que vinham da Madeira e traziam tanta coisa para criança , penduravam no toldo da barraca , e nós só se olhava muitas vezes ,mas feliz era a criança que seus pais podia comprar um brinquedo. Mas eu fiquei feliz com a minha boneca de pano até os dias de hoje com os meus 70 Anos. Era uma grande amiga de minha mãe e das minhas tias pois cresceram juntas . Sua casa era próximo . Hoje a casa onde vivia que era de seus pais ainda existe porque foi vendida a um casal da Madeira , esse casal já morreu mas continua os filhos que sempre tentaram manter a casa como ela era fazendo poucas alterações.
mas como era mais calado ,nada dizia nada .Uma altura no Natal de 1959 ,não me esqueceu alegria que ele teve e meu irmão António por meu pai lhes ter colocado no sapinho um era de cor verde e o outro amarelo ,alegria deles era tanta que nem lembro do que tive nesse ano no meu sapato e já tinha 9 anos ,me distraí mais com a prenda deles coisas de infância que custava a ter e que se dava valor ao pouco que se recebia ,hoje as crianças tem de tudo e são poucos os que dão valor veremos agora que esta pandemia veio para ficar e ensinar muita coisa, se aprenderem.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
O Povinho
Marcelinho pão e vinho!
Diz ser a favor do povinho.
Por onde anda o marcelinho.
Que anda muito caladinho.
Deixa o governo fazer.
Tudo o que bem lhe apetece.
Pra" ele está tudo bem.
É o que o povo merece.
O povinho é usado.
Sempre para bem da Nação.
Mas quando chega a vez dele.
Nunca há ocasião.
O Povo está caladinho.
Pela palhaçada que fez.
Bem pode ficar há espera.
Que lhe chegue a sua vez.
felizarda 01/02/ 2021
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Por onde andam.
A casa que era conforto.
Virou a nossa prisão.
Mas ainda temos sorte .
De ir buscar o nosso pão.
Me mata este silêncio.
Me aperta o coração.
Mas há sempre alguém pior.
No meio desta confusão.
Só se ouve o som do mar.
E o silêncio da morte.
Andamos cá neste mundo.
Entregues há nossa sorte.
Na minha volta da manhã ,tudo está assim, por onde anda aqueles que me davam o bom dia.